Terça-feira, 03/09/2024, 17:09

Número de crianças e adolescentes com ansiedade e depressão tem aumentado, afirma psiquiatra; saiba como identificar os sinais

Ambientes familiar e social influenciam nos sintomas das doenças psiquiátricas.

Por: CBN Prudente
Cresce número de crianças e adolescentes com ansiedade e depressão |

Cresce número de crianças e adolescentes com ansiedade e depressão | Foto: Freepik

Compromissos como provas escolares e situações como bullying podem levar crianças e adolescentes a desenvolverem sintomas de ansiedade, como dor de cabeça, dor de barriga e o hábito de roer as unhas.

De acordo com a psiquiatra da Infância e Adolescência, Flávia Vicentini, é necessário que a família esteja atenta aos sinais que a criança apresenta e demonstre empatia para entender a motivação desses comportamentos.

Ainda segundo a especialista, os ambientes familiar e social influenciam o desenvolvimento de sintomas de doenças psiquiátricas, como a própria ansiedade e até mesmo a depressão.

É importante que os pequenos se envolvam em atividades físicas e tenham uma rotina estruturada. Além disso, se necessário, é essencial que a criança tenha acompanhamento psicológico e, principalmente, apoio familiar, pois, de acordo com a especialista, uma base sólida é fundamental para um avanço positivo no quadro clínico.

Flávia Vicentini foi entrevistada pelos apresentadores Tiago Rodrigues e Talita Lopes no programa Estúdio CBN Fronteira, nesta terça-feira (3), onde explicou sobre a importância de identificar os sinais, além de discorrer sobre as possíveis causas e tratamentos das doenças psiquiátricas em crianças e adolescentes. 

"Nós temos um crescimento exponencial da ansiedade e da depressão nessa faixa etária [em crianças e adolescentes]. Ao contrário do que antigamente se falava, que não existia depressão em crianças e adolescentes, hoje, a gente sabe que isso é muito importante e temos que estar com o olhar bem atento. O fator genético, hereditário, de ter uma pessoa com depressão em casa, um familiar, esse fator é até relevante, mas não é mais relevante, ou seja, não é mais importante, do que o ambiente que essa criança ou esse adolescente está vivendo", explicou a especialista. 

Confira a entrevista completa no vídeo a seguir:

CBN Presidente Prudente

 

Carregando