Dores abdominais recorrentes é sinal de alerta para o câncer colorretal | Foto: Freepik
O câncer colorretal é o segundo tipo mais comum no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de câncer merece atenção pois está aumentando, principalmente, entre os mais jovens.
O exame de colonoscopia, que é o padrão ouro para o diagnóstico da doença, deve ser realizado em pessoas acima dos 45 anos, porém, indivíduos que possuem histórico de câncer colorretal na família podem precisar realizar o rastreamento mais cedo.
Neste mês é celebrada a campanha “Março Azul Marinho”, que visa conscientizar sobre o câncer colorretal, por isso em entrevista ao Estúdio CBN Fronteira desta quinta-feira (13), o médico Marcelo Amade Camargo, que é vice-presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), orientou sobre os sinais de alerta da doença.
“A gente vai classificar os sinais de alarme em vários itens da entrevista e exame físico do paciente. Um dos principais é a presença de sangue nas fezes, não é normal, sangue nas fezes é uma coisa que não deve ser menosprezada, deve ser procurado o médico, de preferência, um especialista. Perda de peso, o paciente de repente está emagrecendo sem motivo. Dores abdominais, que não melhoram, às vezes uma dor que você toma um analgésico simples e já passa está ‘ok’, mas uma dor recorrente que não passa, que está incomodando. Alteração no hábito intestinal, a pessoa que possui uma rotina de ir ao banheiro e essa rotina muda de repente, ia ao banheiro todos os dias e agora vai ao banheiro a cada quatro dias, ou, ia a cada três dias e agora está indo a todo momento. E, existem alguns resultados que vêm através de exames, como a anemia”, explicou o médico.