O Parque do Povo, considerado o cartão-postal da maior cidade do Oeste Paulista, é a principal área de lazer ao ar livre de Presidente Prudente (SP). Administrado pela Prefeitura, o espaço amplo atrai milhares de visitantes toda semana.

Em entrevista à rádio CBN Prudente nesta quinta-feira (9), o novo secretário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp), Tiago Oliveira, que renunciou ao cargo de vereador para assumir a pasta, afirmou que considera a privatização do Parque do Povo. Ele mencionou o modelo de negócio do Parque Ibirapuera, da capital paulista, e disse que o assunto estará entre os projetos levados ao Poder Executivo. 

“Sobre privatizar o Parque do Povo nos moldes do [Parque] Ibirapuera seria um sonho e isso a gente vai conversar com o prefeito que está aberto às novidades que levam a cidade a prosperidade”, disse Oliveira. 

O secretário da Sedepp também mencionou planos para os quiosques comerciais do Parque do Povo. 

“Eu não sei ainda [como vamos fazer], porque eu preciso ver com o departamento de compras como podemos fazer, mas, [a ideia é fazer] uma licitação que modernize também os quiosques. Aqueles que já estão licitados, que já estão documentados, não precisam ter medo, vão cumprir o contrato do jeito que tem que cumprir. Mas, por exemplo, tem um [quiosque] grande, que já foi durante um bom tempo um espetinho no meio do Parque do Povo, que poderia ser um barzinho, fomentando o lazer, fomentando o comércio”, pontuou o ex-vereador.

Shopping popular 

Tiago Oliveira mencionou ainda que a prioridade no momento é resolver problemas apontados por comerciantes no camelódromo de Presidente Prudente, localizado na Praça da Bandeira, no Centro.

"O camelódromo tem tido alguns problemas no sentido de movimento, porque não tem a praça de alimentação ainda, tem muitos boxes fechados, então, a gente quer resolver essa questão no primeiro momento. [...] Como vereador, eu já tinha bastante contato com o pessoal do shopping popular e [nesta quarta-feira (8)] eu estive lá, conversei com vários boxistas e a principal queixa deles é a falta da praça de alimentação e os boxes fechados, porque eles alegam a praça de alimentação porque é um chamariz e os boxes fechados porque eles imperem. Por exemplo, a pessoa chega ali em um dos corredores e vê ali dois boxes abertos e o resto tudo fechado, ela nem chega a andar naquele corredor. São duas demandas que a gente vai atender o mais rápido possível", garantiu o secretário. 

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: