O Grupo de Trabalho de Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou uma nova versão do documento “#menos telas #mais saúde – atualização 2024”. 

A atualização revisa as recomendações dos pediatras lançadas em 2016 e aborda sobre as legislações que protegem os direitos das crianças e adolescentes na internet, além dos riscos do ambiente virtual. 

Foram reforçadas as orientações sobre o tempo de telas das crianças. Confira:

• de zero a dois anos de idade: sem telas (mesmo que passivamente);
• de dois a cinco anos de idade: uma hora por dia, com supervisão dos pais ou responsáveis;
• de seis a 10 anos: uma a duas horas por dia, no máximo, e sempre com supervisão;
• adolescentes entre 11 e 18 anos: de duas a três horas por dia, e nunca deixar “virar a noite”.

O pediatra Murilo Moretti foi entrevistado pelos apresentadores Tiago Rodrigues e Talita Lopes, no programa Estúdio CBN Fronteira, nesta segunda-feira (9), quando explicou sobre as novas orientações e os riscos da exposição de crianças às telas.

"O que a gente mais vê, principalmente nas crianças pequenas, é transtorno de fono. [...] E começa a criar uma dependência digital mesmo, aquela criança que só acalma, só vai ficar 'tranquilinha' quando estiver nos momentos de tela. Quando usado nos momentos de alimentação também está associado a distúrbio alimentar, aliás, distúrbios de fome e de alimentação sempre caminham um pouco juntos e, nas crianças pequenas, pode até atrapalhar no desenvolvimento visual e auditivo", disse o especialista.

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: