Vitor Belfort estreou no UFC aos 19 anos | Foto: Reprodução/Instagram
Multicampeão e referência nas artes marciais mistas, Vitor Belfort, já se destacava na modalidade no começo da carreira, a estreia no Ultimate Fighting Championship (UFC), umas das principais organizações de luta do mundo, aconteceu aos 19 anos. Apesar de todo o sucesso, o lutador relembra que muitas coisas o distraíam no início e no auge do sucesso.
Neste sábado (3), a apresentadora Alessandra do Valle, durante o Vitrine CBN, conversou com o lutador Vitor Belfort no quadro “Estrelas do Esporte”.
“Cada luta traz uma identidade nova. A minha primeira vitória no UFC foi algo tremendo, eu com 19 anos de idade. Tiveram várias, contra o Wanderlei Silva, no UFC São Paulo, eu tive muitas lutas marcantes que me deram alegria de poder hoje, olhar para trás e falar foi uma jornada maravilhosa”, hoje, aos 48 anos, o atleta recorda com carinho da trajetória vitoriosa.
Vitor é casado com a empresária Joana Prado Belfort e possui três filhos, Kyara, Vitória e Davi. Os três se destacam em diferentes modalidades esportivas. Segundo ele, a vivência no esporte influenciou os jovens, mas cada um deles deve buscar o próprio caminho.
“O teto da minha casa está aqui, os meus filhos vão construir a casa deles em cima da minha, o meu teto é o solo casa deles, mas na realidade quem vai construir a casa são eles, eu não posso obrigar eles a construírem a casa deles. O esporte vem com meritocracia, você conquista, e assim é a consequência da próxima geração, ela vai conquistando e construindo a casa deles em cima do teto”, relata Belfort.
A filha Vitória, inclusive, recentemente foi convocada para integrar as categorias de base da Seleção Brasileira de Vôlei.
Com mais de duas décadas de carreira e aprendizado, Vitor Belfort é um símbolo de longevidade no esporte de alto rendimento. Ele garante que a disciplina com treinos, alimentação, sono e rotina são essenciais para garantir a performance
Segundo Belfort, para os atletas de hoje são necessários dois tipos de treinadores, um principal e um mental, esse segundo precisa ter vivido experiências e, principalmente, orientar os esportistas sobre o que eles não devem fazer.
“A gente está em uma geração onde todo mundo é treinador, todo mundo é especialista, todo mundo conhece, e, todo mundo está vendendo seu peixe nas redes sociais. Eu vejo que esses lutadores não tem um mentor. Acho que eles poderiam ter, não só na parte profissional, mas na parte pessoal também”, aconselha Vitor.